miércoles, 2 de septiembre de 2009

CONSEGI 2009 BRASIL



http://www.consegi.gov.br/2009/informativos-1/sociedade-civil-discute-organizacao-comunitaria

Sociedade civil discute organização comunitária

Representantes da américa latina debatem sobre a força da sociedade em rede.

A discussão sobre a organização das comunidades em rede influenciando o poder político, a decisão e a autonomia do cidadão foi exposta no painel "A força das comunidades em rede", realizado no início da tarde desta sexta-feira, 28.

O representante da Casa Brasil, Edgar Leonardo Piccino, apontou três fatores para o sucesso do fenômeno redes sociais no Brasil. O primeiro fator é o gosto do cidadão pela tecnologia. O segundo o hábito da comunicação e o último fator o gosto pela inovação aliada ao consumo do novo. Ele citou que o país destaca-se no acesso ao Orkut. "Esta maneira articulada de comunicar-se, integra pessoas, comunidades e fomenta a troca de idéias. O fetiche pela tecnologia como mercadoria é crescente. A conectividade move a inteligência coletiva em prol do bem comum", falou Piccino.

Na visão de Jorge Cabezas, da Argentina, as redes são usadas como ferramentas nos projetos de inclusão digital. "A tecnologia é uma realidade e deve ser utilizada para tudo e por todos. No país 86,7% dos cidadãos acessa à internet em pontos públicos disponibilizados. A rede social Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo - Inadi funciona como entidade descentralizada do poder executivo nacional e elabora políticas nacionais e ações concretas para que mais pessoas possam ingressar neste mundo de conectividade crescente", destacou o palestrante.

"O poder e a força da rede promovem a união e a abertura para o mundo", ressaltou o uruguaio Juan Gentili. A rede serve como integradora de idéias, e organizada demonstra o seu poder democrático abrindo horizontes de forma ágil e interativa. "É um trabalho articulado levando informações e opiniões, com grande velocidade, para qualquer ponto do mundo", alerta Juan.

Por fim, Daniel Tygel, da Economia Solidária pede uma reflexão sobre o caráter ético, o aspecto político e organizacionais das redes. Ele disse que não adianta falar de redes sem ter consciência dos sub-extratos sociais. Tygel alerta que "interconectar para gerar economia e benefícios entre os pares - os que produzem, fazem e consomem - deve ser a essência dessas comunidades conectadas.há 22 mil empreendimentos solidários com capacidade de gestão participativa e produtiva para o sentido maior dessa interligação".


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